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sexta-feira, 10 de setembro de 2010

Branding em Pontos de Venda


Que um site, uma logo e um slogan falam muito sobre uma marca é mais que sabido - e em época de ainda descoberta do virtual, parece que a atenção e os investimentos em branding vão todos para estes campos. Enquanto isso, espaços físicos, de divulgação promocional e institucional, de convivência e relacionamento com o público volta e meia são esquecidos.

Por isso, é ótimo ver ações de marcas que se importam - e bastante - com seus pontos de venda. Entre estas, ganham destaque importante as redes de franquias e as lojas-conceito.

Nos dois casos, o maior objetivo é claro: promover a identidade da marca. No lado das franquias, isso acontece por meio da escolha da arquitetura, que destaca e uniformiza.

Ou seja, o telhadinho vermelho e os toldos pretos da Pizza Hut, a parede de tijolinhos do Subway e as prateleiras escuras forradas de livros da Livraria da Travessa não apenas compreendem mais uma ação de branding, levantando uma visão única a ser passada, mas também indicam para quem passa perto que ali está mais uma loja da rede já tão conhecida e próxima do seu dia a dia.





Já nas lojas-conceito, por mais que não haja essa reconhecimento direto onde quer que a marca esteja, os pontos de venda feito sob medida para um produto ou ideia se configuram como grande ação de branding.

Nesses projetos, o conceito (como o nome já diz) da marca ou do produto específico é passado de uma forma diferente, com todo um ambiente contribuindo e reforçando a posição que se pretende. Um dos maiores exemplos que se tem é o da loja da M&Ms em NY (tem também em Las Vegas e em Orlando). São 2.200 m² na Times Square só com produtos, brinquedos e M&Ms gigantes com temas locais.

Não fugindo muito disso, a Kellogg’s acaba de lançar, também na Times Square, uma loja-conceito da sua Pop-Tarts (uma tortinha doce que vende como água por lá). Ela segue o mesmo esquema, vendendo tudo que é produto ligado à marca e com algumas máquinas/brinquedos para os visitantes.

As duas funcionam praticamente como um parque de diversões, que, claro, deve faturar um bom dinheiro com tudo que vendem, mas têm como objetivo principal deixar a marca sempre admirada e com sua mensagem escrita na cabeça dos consumidores.





De franquias, temos alguns cases legais por aqui (como as já mencionadas lojas da Farm), mas de conceito, ainda pouca coisa. É esperar pra ver se as marcas daqui se mexem!


* De uma conversa há umas semanas, tentei animar o Beto a voltar com o blog e me incluir nessa. Deu certo e agora o Cool Branding começa a ter contribuições minhas também. Acompanhem - prometo que os próximos posts serão menores ;) !

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